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.Viu-se passeando pelos vales e montanhas daterra prometida, lembrou-se que conhecera Jezabel, ela parecia ainda menina, eencantava a todos que se aproximavam.Assistiu mais uma vez o massacre dosprofetas, tornou a escutar a voz do Senhor que o mandava para o deserto.Reviu denovo os olhos da mulher que o esperava na entrada de Sarepta - que seus habitanteschamavam de Akbar - e entendeu que a amara desde o primeiro momento.Tornou asubir o Monte Cinco, ressuscitar uma criança, e ser acolhido pelo povo como umsábio e um juiz.Olhou para o céu que mudava rápidamente suas constelações delugar, deslumbrou-se com a lua que mostrava suas quatro fases num mesmo instante,sentiu o frio, o calor, o outono e a primavera, experimentou mais uma vez a chuva eo clarão do raio.As nuvens tornaram a passar de milhoes de formas diferentes, e osrios correram suas águas pela segunda vez no mesmo leito.Reviveu o dia em quenotara a a primeira tenda assíria sendo armada , depois a segunda, as várias, asmuitas, os anjos que iam e vinham, a espada de fogo no caminho de Israel, a insônia,os desenhos nos tabletes, e.Estava de novo no presente.Pensava no que estava acontecendono andar de baixo, era preciso salvar a todo custo a viúva e seu filho. Fogo! dizia para os soldados inimigos. A casa está pegandofogo!Não tinha medo; sua única preocupação era a viúva e seu filho.Alguém empurrou sua cabeça contra o chão, e ele sentiu o gosto da terra em suaboca.Beijou-a, disse o quanto a amava e explicou que fizera o possível para evitaraquilo.Queria livrar-se de seus captores, mas alguém mantinha o pé em seupescoço. Ela deve ter fugido , pensou. Não fariam mal a uma mulherindefesa.Uma profunda calma tomou conta de seu coração.Talvez o Senhortivesse se dado conta de que ele era o homem errado, e descobrira um outro profeta111para resgatar Israel do pecado.A morte havia chegado afinal - da maneira queesperava, através do martírio.Aceitou seu destino, e ficou esperando o golpemortal.Passaram-se alguns segundos; as vozes continuavam seus gritos,o sangue jorrava de seu ferimento, mas o golpe fatal não vinha. Peça que me matem logo! , gritou, sabendo que pelo menos umdeles falava sua língua.Ninguém prestou atenção ao que dizia.Discutiam acaloradamente,como se alguma coisa errada estivesse acontecendo.Alguns soldados começaram achuta-lo, e - pela primeira vez - Elias notou o instinto de sobrevivência retornando.Isto o deixou em pânico. Não posso desejar mais a vida , pensou desesperado. Porque nãovou conseguir sair desse quarto.Nada acontecia, porém.O mundo parecia eternizar-se naquelaconfusão de gritos, ruídos, e pó.Talvez o Senhor tivesse feito o que fizera comJosué, e o tempo parara no meio do combateFoi quando escutou os gritos da mulher no andar de baixo.Numesforço sobre- humano, conseguiu empurrar um dos guardas e levantar-se, mas logotornaram a derruba-lo por terra.Um soldado chutou sua cabeça, e ele desmaiou.Alguns minutos depois recuperou os sentidos.Os assírios o tinhamlevado para o meio da rua.Ainda tonto, levantou a cabeça: todas as casas do bairro ardiam. Uma mulher indefesa e inocente está presa lá dentro! Salvem-na!112Gritos, correria, confusão por toda parte.Tentou levantar-se, masfoi de novo derrubado. Senhor, Tu podes fazer o que quiseres comigo, porque dediqueiminha vida e minha morte a Tua causa , rezou Elias. Mas salva aquela que meacolheu!Alguém levantou-o pelos braços. Venha ver , disse o oficial assírio que conhecia sua língua. Vocêmerece.Dois guardas o seguraram, e o empurraram em direção a porta.Acasa estava sendo rapidamente devorada pelas chamas, e a luz do fogo iluminavatudo ao redor.Escutava os gritos que vinham de todos os cantos: criança chorando,velhos implorando perdão, mulheres desesperadas que buscavam seus filhos.Masouvia apenas os pedidos de socorro daquela que o havia acolhido. O que está acontecendo? Há uma mulher e uma criança aí dentro!Por que fazem isto com eles? Porque ela tentou esconder o governador de Akbar. Não sou o governador de Akbar! Voces estão cometendo umterrível engano!O oficial assírio empurrou-o até a porta.O teto havia desabadocom o incêndio, e a mulher estava semi- soterrada.pelas ruinas.Elias podia verapenas seu braço, movendo-se desesperadamente de um lado para outro.Ela pediasocorro, implorando que não a deixassem ser queimada viva
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